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Marcos Hermes é um dos principais fotógrafos de música do Brasil. Em quase 30 anos de carreira, o carioca neste instante fotografou de Reginaldo Rossi a Paul McCartney, passando por Nelson Ned e Amy Winehouse. Para homenagear a música brasileira, Marcos vai lançar o livro Brasilerô, trazendo inúmeras personalidades que ele flagrou durante os anos.

A obra está em pré-venda exclusiva por intervenção de campanha O Que Você Podes Fazer Para Criar Um Universo Melhor . Entre os destaques do livro, estão imagens inéditas de grandes nomes da nossa música, como Cássia Eller. — Passei alguns dias convivendo com a Cássia em um sítio em Teresópolis (RJ). Desse jeito, fizemos qualquer coisa bem natural. Assim sendo, o objeto desta sessão de fotos é muito autêntico. Além da amizade que começou ali, eu mal sabia que estava participando de uma obra histórica, que mudou minha existência.

Marcos Hermes liberou para o R7 uma das duas imagens até pois inéditas de Cássia que estarão no Brasilerô (acesse no destaque). Pra saber mais a respeito da carreira e o livro do fotógrafo, conversamos com Marcos. R7 — Por que você ficou fotógrafo? R7 — Qual foi teu primeiro 6 Erros Pela Hora De Pedir Acrescento ? Marcos Hermes — Em 1989, eu colaborava com o programa Guitarras, da notável rádio Fluminense FM, e consegui me credenciar pra fotografar o Metallica, lançando o disco And Justice For All, no Brasil.

Fotografei a coletiva de imprensa e o show deles e aquele contato com uma das minhas bandas favoritas mudou a cabeça de um jovem de quinze anos, que sonhava em fotografar os ídolos. R7 — Você foi colega da Cássia Eller. Universidade Dá Cursos Gratuitos De Preparação Ao Mercado De Trabalho O Dia ocorreu esse encontro? Marcos Hermes — Foi por intermédio de um convite da gravadora.

Ela ficou umas semanas em um sítio em Teresópolis (RJ), que era uma antiga moradia de reabilitação, pra fazer os arranjos do Acústico MTV. Passei um tempo fotografando um making of e convivendo com a banda. A primeira coisa que ela fez quando me viu foi sobressair os seios e contar que não curtia posar! A Cássia queria curtir o instante e fazer alguma coisa natural, em vista disso, o material desta data é muito autêntico. Ela era uma figura!

Uma mulher engraçada, excelente, que se mostrava de verdade quando você a sabia da existência pela intimidade. Eu mal sabia que estava participando de uma obra histórica, que mudou minha vida. A partir dessas imagens, eu fiz trabalhos respeitáveis e me tornei conhecido da família Eller. R7 — Qual foi o artista que mais te emocionou e aquele que te decepcionou? Marcos Hermes — Acho que trabalhar com Stevie Wonder, me marcou muito.

E uma das grandes decepções aconteceu pouco tempo atrás, no momento em que encontrei o Ross Halfin (fotógrafo britânico) e ele se ilustrou um escroto completo. Ele é um mal modelo pra cada fotógrafo musical que se preze. Entretanto a maioria dos casos, é boa. R7 — Quais foram os trabalhos mais interessantes? 'Copa Foi Oportunidade Perdida No Brasil', Diz Capitão Da Seleção De 1970 — Em 28 anos de carreira, são muitas lembranças e fortes momentos.

Eu lembro de momentos incríveis com Amy Winehouse (incluindo uma consultoria pro premiado video Amy), Paul McCartney (quase 20 projetos), Cássia Eller, Dorival Caymmi, João Gilberto, Gil com Caetano, Black Sabbath e Robert Plant com Jimmy Page. Assim como imediatamente cobri nove edições do Rock in Rio e hoje sou quota do festival, colaborando diretamente com fotografias para projetos especiais, além de produzir assunto para shows do Palco Sunset, na equipe do diretor Zé Ricardo. R7 — Qual é a importância da fotografia na sua existência? Marcos Hermes — Fotografia é carinho. É minha forma favorita de notar e me classificar com as pessoas. Conquistei amigos, paixões e grandes parcerias profissionais. Ela se transforma em parcela do meu organismo.

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R7 — Qual é o segredo para fazer uma bacana foto? E, se um dos processos falhar, a chance da imagem ser banal é imenso. Resumindo, deste caso concordo com o clichê de que a boa imagem é aquela que não requer legenda. R7 — Os smartphones atrapalham seu serviço?

Como você consegue diblar os "concorrentes"? Marcos Hermes — Meu sonho é poder obter imagens de extrema peculiaridade com smartphones e câmeras compactas. Portanto, os fotografados se portariam de uma maneira mais espontânea e eu não teria que carregar em tal grau peso e volume no meu dia a dia. R7 — Qual é o serviço que você mais curte?