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São Paulo - O que aconteceria se não tivéssemos chefes? Ou se pudéssemos transportar os filhos para o serviço? Ou se não precisássemos mais deslocar-se ao escritório? Estes sonhos de carreira, que a toda a hora foram hipotéticos, prontamente estão se ocasionando realidade. O assunto se transforma porque existe uma tendência de que as empresas se tornem cada vez mais igualitárias e, consequentemente, realizem alguns desejos profundos de seus funcionários.
Em procura de cuidar melhor os funcionários, as empresas necessitam se acertar e gerar políticas de carreira e de gestão de pessoas que seriam inimagináveis há poucos anos. As propostas apresentadas nessa reportagem foram adotadas por corporações pioneiras no Brasil e no mundo que estão descobrindo novas formas de fazer com que as pessoas trabalhem de um jeito mais prazeroso, eficiente e (por que não?) Imagina Você Perder Um Ente Querido Por Um Marginal? .
A acompanhar, você vê como estas práticas transformam a vida e a carreira de alguns profissionais — e, quem sabe um dia, bem como transformem seu jeito de trabalhar. Em janeiro de 2014, a americana Zappos, gigante do comércio eletrônico, divulgou que estava adotando um modelo de gestão que eliminava a hierarquia. Em outras palavras, estava acabando com os chefes. Na nova estrutura, os profissionais se organizam em círculos de trabalho de acordo com as tarefas de cada um — é a chamada holocracia. Tony acredita que numa organização sem chefes haverá menos etapas para que as ideias sejam aprovadas, o que vai incentivar a inovação. Ele não é o único a sonhar assim.
], chamou a atenção de corporações do Vale do Silício, pela Califórnia. Como Procurar Emprego Nas Redes sociais , um dos fundadores do Twitter, adotou a holocracia em sua nova corporação, a Medium — rede social que une textos, imagens e filmes. David Allen, presidente da rede varejista Whole Foods, também se interessou pelo questão e está mudando o jeito de os funcionários trabalharem na organização de alimentos. Como inovar é a prioridade de algumas corporações hoje, não é de estranhar que estruturas sem chefes se destaquem e comecem a ser levadas a sério pelas companhias.
“As pessoas estão demonstrando ânsia por trabalhar em locais de fato colaborativos e com menos etapas pra aprovação de algumas ideias”, diz Anna Cherubina, professora da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro. Definitivamente todas. “O consenso é quem manda, os funcionários se reúnem em grupos de discussão para resolver a respeito de qualquer cenário, seja uma demissão, seja os objetivos estratégicos de instituída área”, diz Mário Kaphan, sócio-fundador da Vagas. Decisão De Carreira é prazeroso não confundir consenso com democracia.
As decisões não se baseiam simplesmente no voto da maioria. “Consenso significa que todos foram convencidos a apoiar com uma ideia, que todos discutiram até vir a uma saída satisfatória”, diz Mário. Recentes Vagas De Emprego Tiveram Queda De 12,7% Em 2018, Aponta índice , fazer a prática de clareza e de negociação é muito primordial em organizações sem chefes: o profissional tem que ser persuasivo para que mais gente compre suas ideias, não apenas o superior. E precisa captar os fundamentos alheios. O lado bom disso é que, quando a ideia é colocada em prática, agora chega com a validação de todos — ninguém mais tem de se convencer de que a solução é boa.
Apesar de parecer que se perde tempo ao longo das discussões, as decisões são mais rápidas do que em empresas usuais, dado que os funcionários têm bem mais autonomia. Esse é o enorme diferencial das organizações sem chefes: qualquer um é seu próprio gestor e o único responsável por teu desenvolvimento profissional. A ideia de plano de carreira implode.
Por fim, se não há cargos, como os profissionais podem desenvolver-se? “É um novo jeito de imaginar, visto que o desenvolvimento não será mais medido pelo nome no crachá”, diz Mauricio Goldstein, da Corall, consultoria de São Paulo. Acostumada à rotina de organizações habituais, ela teve de entender a encontrar o próprio espaço e a correr atrás de informações para aprimorar teu serviço.
“É um choque nos primeiros meses, mas depois entendi que meu propósito é fazer tão bem meu trabalho a ponto de me tornar uma fonte para meus colegas”, diz. Em razão de é exatamente esse o intuito das empresas horizontais: suprimir os chefes, entretanto não as lideranças. “Os líderes surgem naturalmente, são validados pelos colegas e ampliam teu poder de ação de acordo com a compreensão que têm”, diz Mauricio.
A remuneração é uma dúvida delicada. Visto que os cargos inexistem, é preciso que a empresa faça uma busca de mercado para que os salários não fiquem defasados. Nem todos estão preparados para trabalhar nesse nível de autonomia. “Não ter um chefe necessita de que as pessoas sejam mais responsáveis e se sintam donas da empresa em que trabalham”, diz Anderson, da Fundação Dom Cabral.