No Ritmo Do Universo!

Procure ouvir, leitor, o fantástico CD instrumental 'Teclas no Choro' (CPC-Umes), do vibrafonista Ricardo Valverde. Não se preocupe se você não conhece esse aparelho. Alguns não fazem ideia do som nem sequer do formato que tem. Pretendo Ser Um Músico! aceitarem a minha sugestão, saibam que seus ouvidos agradecerão. Nele, Andrade descreve a história do vibrafone, instrumento inventado nos EUA no início do século passado.

O CD de Ricardo Valverde tem o vibrafone ora como solista, ora como integrante do conjunto sonoro que conta com um trio presente nas 12 faixas do disco: teclado (Silvia Goes), bateria (Pepa D’Lia) e nanico (Ivani Sabino). Em seis delas, temos assim como muitas participações primordiais, como as de Heraldo do Monte (guitarra), Cesar Roversi (saxofones soprano e barítono), Izaias Bueno de Almeida (bandolim) e Oswaldinho do Acordeom.

• Dois Carreira solo


• Teddy says



• 2000: Figure 8[editar | editar código-fonte]


• "Intro" 0:Cinquenta e três


• 1970: In estate/Due righe da te (Numero Uno, ZN 50033)

Com arranjos de Silvia Goes, o protagonismo de Valverde é latente e o teu vibrafone soa soberano - não só em solos e improvisos definitivos, como também em diálogos musicais plenos de suingue dignos de entusiásticos aplausos. O disco como um todo é um fundado tratado a respeito do vibrafone.

E outra grande importância de Teclas no Choro é levar o som cristalino do instrumento para a praia dos chorões. “Feitiço”, de Jacob do Bandolim, logo na primeira faixa do CD, é contagiante em sua leitura chorona. Traz Heraldo do Monte pela guitarra, um instrumentista que faz uso da genialidade em tudo o que toca.

Revezando-se com o vibrafone, os dois impulsionam o trio pra uma admirável atuação. O solo de piano de Silvia Goes, a pujança do baixo de Ivani Sabino e o pulso firme de Pepa D’Lia. Em “Enigmático”, de Altamiro Carrilho, Cesar Roversi tocando sax soprano só se compara ao respectivo Roversi tocando sax barítono em “Ainda Me Recordo” (Pixinguinha). Nela o choro, de tão formoso, chega a emocionar.

A faixa também tem o bandolim de Izaias Bueno de Almeida: com eles, o vibrafone não se furta a protagonizar o suingue. Para tocar “Atlântico” (Ernesto Nazareth), Valverde não poupa inspiração: tuas frases melódicas são a toda a hora moldadas às harmonias, ocasionando em outro enorme instante do disco. Aliás, o que não ausência são momentos especiais, no momento em que o vibrafone se posiciona pela vanguarda do instrumental nacional.

Dessa forma você encaixará as cravelhas deixando-as mais firmes. Lembre-se a todo o momento de preservar o cavalete reto. Se no decorrer da afinação ele “tombar”, ajuste-o. No início é comum o aluno arrebentar alguma corda do violino ao longo da afinação. ‘Pianofatura Paulista’ Completa 60 Anos entanto não se preocupe, troque a corda do violino por uma nova e aprenda com isto. Quer saber mais a respeito de violino?

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