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O professor Marcos Ottaviano é um dos guitarristas com a maior moral no mundo brasileiro do blues. Não existem muitos caras que vivem de tocar guitarra por aí que neste instante foram elogiados por BB King e Rum Wood. 2007, é um dos melhores discos de blues gravados no Brasil. Produção caprichada e repertório impecável que mistura blues e soul music em composições próprias.
Conheci-os no momento em que produzi um show do Magic Slim no Sesc Santos, em 2007, na Virada Cultural. O time ilustrou ainda com o tecladista Adriano Grineberg. Blue Jeans no auge. Com Come Back Home na mão e o recém lançado DVD São Paulo Sessions, com Magic Slim, a lenda de Chicago.

2 momentos memoráveis do blues nacional. Falaremos de shuffle. E a porrada São Paulo Sessions é cheio deles. Protetores Dos Parques Em Ação O Dia de essa fase a banda se desfez por divergências entre os integrantes e Ottaviano continuou seu trecho. Em 2010, lançou o álbum Marcos Ottaviano e Kiko Moura Project, mistura de blues com fusion que rendeu elogios da geral. Vinte anos de carreira, em 2010, lançou o livro Guitarra Blues, do Convencional ao Moderno, fruto de anos de estudos e via.
Após o bate papo, em sua sala de aula em uma das travessas da Teodoro Sampaio, aproveitei afim de conceder um rolê nas lojas de instrumentos perguntando aos vendedores 1000 coisas sem adquirir nada. Não toco caralho nenhuma. Eugênio Martins Jr - Como foi o teu início pela música? Marcos Otaviano - Aos treze anos me interessei por guitarra depois de ouvir o Mark Knopfler naquela versão extendida de "Sultans of Swing", no programa "Som Pop", da Televisão Cultura. Comecei estudando sozinho e tirando os sons do vinil e fitas K7. Após alguns anos comprei o disco "Another Ticket", do Eric Clapton, com "I Can't Stand It," a baladona "Another Ticket" e aquela música do Muddy Waters, "Blow Wind Blow".
Ouvi essa última e fiquei pensando que som era aquele. Pela Década De 2018 , 1, 4, 5, 3 acordes. Comecei o serviço de procura, ver os créditos, a gente fazia isto naquela data. Aí vi lá, McKinley Morganfield. Quem é esse cara? E tinha o Clapton tocando blues.
Até por isso era aquela coisa do rádio, Cocaine e I Shot The Sherif. Depois caí no primeiro disco do John Mayall and the Bluesbreakers, que também era com o Eric Clapton. Também tentando pegar as músicas de ouvido. Acesse Como Foi O bate papo Com Rick Bonadio - Desta forma o blues apareceu pela tua existência de cara? MO - Sim, foi uma sequência.