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Ali, Viviane começou a questionar a figura da mulher nas propagandas e o quanto as imagens não representavam a realidade das verdadeiras consumidoras das marcas. Foi nesta época que a paulistana decidiu deixar teu emprego estável em uma corporação pra montar teu próprio negócio, retornado ao público feminino. Foi assim que, em 2010, surgiu o Plano Feminino. De cara, o projeto nasceu para retirar a publicidade da zona de conforto e oferecer espaço ao protagonismo de mulheres reais e diferentes.
Pra isso, Viviane usou sua própria experiência de vida como base de estruturação (e inspiração) do negócio. “Sou uma mulher que vem da periferia, tenho uma família de mulheres muito fortes. Minha mãe e minha avó, que a toda a hora foram empreendedoras, eram mulheres invisíveis na publicidade, invisíveis pra comunidade de algum modo, em razão de elas têm uma história de vitórias que não é contada.
Lá atrás, você não rodovia mulher negra, da comunidade, sendo protagonista”, admite Viviane. Depois de abraçar o propósito de formar campanhas publicitárias com propósito, a empresária conta que caiu em um novo questionamento, justamente sobre isso qual seria o legado da atividade de acudir as marcas a se posicionarem. Foi quando ela olhou novamente pra tua própria história pra localizar a resposta. “Minha avó sempre disse: ‘Nunca se esqueça de onde você saiu’. E isto me incomodava, eu pensava: ‘Vou ter que permanecer vivendo do passado? ’. Contudo tem uma verdade aí.
Existe uma fortuna tão extenso de lembrarmos sempre de onde viemos para ter valor de raiz. E eu a todo o momento percebia essa diferença. Minha mãe e minha avó me fortaleceram demais pra eu idealizar e obter o que eu queria. E não é meritocracia isso. Você deve enxergar para trás e procurar novas pessoas”, diz. Por conta de tua origem humilde, Viviane lembra que penou pra atingir tua implantação no mercado de serviço, especialmente pelo evento de não ter alguém que a indicasse pra um cargo.
Essa falta de referência, que é Veja Informações Para Driblar Os problemas E Entender Pra Concursos realidade de muita gente, a fez elaborar o conceito do Plano de Moça, projeto social que promove o empoderamento de adolescentes da comunidade através de diversas atividades educativas. Lançada em 2015, a iniciativa partiu de uma pesquisa de campo de Viviane que avaliou quais eram as comunidades mais violentas para mulheres na Localidade Metropolitana de São Paulo. Com o repercussão em mãos, ela falou pessoalmente com diversas crianças pra assimilar como seria o projeto e de quais conteúdos elas precisavam.
O passo seguinte foi agrupar uma rede de mentoras, incluindo juízas, jornalistas, psicólogas e empresárias, que pudessem oferecer workshops pras meninas das comunidades. Nos dias de hoje, Viviane conta que o projeto conta com cerca de 80 mulheres parceiras, que fazem workshops a respeito de liderança, autoestima, educação financeira, empreendedorismo e até dúvidas de gênero.
As atividades acontecem todos os sábados, durante um ano, simultaneamente nas cinco comunidades selecionadas (Capão Redondo, Pirituba, Grajaú, Raposo Tavares e Vila das Belezas) e conseguem participar moças com idades entre 13 e 18 anos, em média. “É incrível a transformação delas durante este período. É demais como estas moças mudam e, as membros que se formam em um ano, depois viram mentoras mirins. É de encher o coração. A família assim como percebe e participa da alteração. O projeto as ajudou a se enxergarem no mundo. Elas imediatamente sabiam exatamente o que elas queriam, mas conforme elas foram absorvendo o conteúdo, elas começaram a confiar no potencial delas e deslancharam”, conta Viviane.

Só em 2016, a empresária diz que conseguiu formar 150 criancinhas. Porém, ela nesta ocasião aposta em uma plataforma digital, construída em parceria com a marca Seda, pra atingir ainda mais membros e fazer a diferença nos planos de vida dessas meninas que, como ela, também têm sonhos e ambições. Pra 2017, a título de exemplo, a ideia era atingir 200 mil meninas.
“Um dos pilares que temos bem definidos já com a plataforma digital é a sororidade. Essa coisa da parceria, das moças estarem juntas. Pela minha trajetória toda, eu a todo o momento tive muito essa questão de 'estar juntas', de não ter rivalidade. Quando você começa a montar tua história, deixando o rumo aberto e se fortalecendo com as pessoas próximas a você, fica muito mais fácil de você vir aonde quer. Precisa confiar em quem você é e no seu potencial. A rivalidade só afasta e prejudica”, reitera.