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No Brasil, Sete Em Cada 10 Ex-presidiários Voltam Ao Crime

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Pela quinta-feira (12), Herbe de Souza, 35, vai entrar na porta da frente pela principal faculdade do nação, a USP, pra dar uma palestra a respeito de sua vida. São algumas as lições que a professora de faculdade pública têm a explicar pros seus alunos do ensino fundamental 1, com idades entre oito e nove anos, e também para adultos, na maneira de travesti. Desde os cinco anos, a hoje funcionária da rede pública municipal de Caieiras, na Amplo São Paulo, sofre bullying, agressões e assédio na universidade, nas ruas e no transporte público em causa da sua sexualidade.


Superou todos os obstáculos pra conseguiu se formar no ensino médio e obter o superior a começar por uma bolsa do Governo Federal. Hoje, tuas batalhas são para dissociar a imagem da travesti a da prostituição e pra que todos possam ter correto à educação. Leia a seguir o depoimento de Herbe à Folha.


Eu me chamo Herbe, tanto poderá ser 'a' ou 'o' Herbe. Sou um post indefinido. Meus alunos me chamam de 'a prof' ou 'o prof', em tal grau faz, eu respondo. Eu sou travesti, não mulher trans. Elas têm algumas questões, eu já não pretendo variar nada em meu organismo, sexo ou nome.


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Entrei nessa profissão por acaso, não queria dar aula. Era o terror dos professores pela faculdade. No ensino médio, ingressei no magistério e adorei de aconselhar. Terminando o curso, em 2002, comecei a oferecer aula. ], de cabelo vasto. Na turma, tinha alunos de 10 a quinze anos, todos em recuperação.


Aproximadamente não dei aula. A sala era indisciplinada, não consegui trabalhar. Aprenda Como Usar A Nota Do Enem Pra Entrar Na Escola eu estava lá. Pra doar aula em universidade pública, prestei incontáveis concursos. Especial Publicitário - Educação Transformadora , tive dificuldade. 8 Sugestões Para você Deslocar-se Bem Pela Prova De Inglês Do Concurso Público cheguei para fazer atribuição de cargo, estava bem loira e imediatamente vi os olhares. Disseram que eu não estava dentro dos padrões do edital. Eu tinha a criação pedida e fazia pós em pedagogia, contudo me barraram. Entendi o porquê. Podia ter entrado com um mandado de segurança, contudo preferi não. Em 2011, vim trabalhar numa instituição municipal de Caieiras. Nesta época, todos neste momento sabiam quem eu sou, por causa de eu me chamo único nesta localidade: 'Herbe, a professora travesti'.


No primeiro ano, teve professora, do tipo bem religiosa, que não quis que eu a substituísse, com a desculpa que os pais não entenderiam. Vários colegas só me olhavam, cochichavam. Com o tempo foi melhorando. Não vou falar que foi fácil, nunca foi. Em 2005, fiz a prova do Enem e consegui uma bolsa do Prouni de 50% do valor da faculdade, onde me licenciei em geografia.


Como moro sozinha, a bolsa foi fundamental, já que a universidade seria uma conta a mais que eu não teria condições de pagar naquela época. A diretora da universidade onde eu trabalhava, pagou os outros 50% da primeira mensalidade. Durante o colégio, dava algumas aulas, de manhã e à tarde, pra conquistar me manter, pagar o ônibus e a mensalidade.


Aos cinco Prêmio Master De Propriedade, Brasil , encontrei que eu gostava de rapazes. Pra mim, era normal gostar de permanecer com eles. Nesta idade, tive meu primeiro namoradinho. A descoberta da minha sexualidade veio mesmo aos 8, no momento em que entrei pela universidade e conheci alguns piás. Comecei a continuar com um e outro. A experiência sexual deles, pela infância, começou comigo. Hoje, morrem de susto de que eu responda. Teve aquela fase de me chamarem 'viado' e 'bichinha', todavia só fui localizar depois que era uma ofensa. Isto passava, no outro dia estávamos brincando juntos. Eu morava com os meus pais e dois irmãos. Eles só perceberam pela fase da puberdade, visto que eu não tinha muitos hormônios masculinos.


Eu cresci, a cintura afinou, o quadril aumentou e ganhei seios aos 11 anos. Começaram os olhares de homens mais velhos. Eu me vestia de moleton, que minha mãe comprava. Entretanto usava escondido os sapatos de salto grande dela e da minha irmã. Nas ruas, aos 15 anos, o bullying ficou mais destrutivo. Jogavam pedra, batiam, davam tapa. Eu não ia ao banheiro da instituição, tinha medo de ficar sozinho com os rapazes. Para mim, o defeito estava nos outros, o meu jeito era normal.

aeelinch9

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on Jul 26, 19