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São Paulo - Quando lançou oficialmente a tua campanha na Prefeitura de São Paulo, em agosto de 2016, João Doria (PSDB) tinha somente 5% das intenções de voto. Bastaram 7 meses pra que o tucano, sem nenhuma experiência em cargos eletivos, fosse eleito no primeiro turno em feito inédito. "Esta é A Eleição Das Mídias sociais", Diz O Diretor-geral Do Facebook No Brasil só cem dias de governo recém completados, o prefeito se firma com bons números de aprovação e um expressivo engajamento nas mídias sociais. Só no Facebook, ele soma mais de 2,três milhões de curtidas e mais de 319 1000 seguidores no Twitter. A título de comparação, seu antecessor, Fernando Haddad, tem um pouco mais de 300 1000 curtidas no Facebook.

Por trás do sucesso na campanha e nas redes sociais, Curso De Produção De Conteúdo Para Redes Sociais Em Video Aula , há uma potente (e inovadora) estratégia de marketing criada na equipe de intercomunicação de Doria. Para conseguir os rivais que lideravam, com folga, as pesquisas eleitorais, o plano inicial foi apostar pela imagem de “não político”. Vale lembrar que o período das campanhas pelas prefeituras municipais coincidiu com o impeachment de Dilma Rousseff e uma série de revelações da Operação Lava Jato. Conclusão: uma parcela considerável da população estava desgostosa diante da categoria política. Doria soube como ninguém capitalizar isso.

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“A aposta foi vender a imagem de um indivíduo distinto de um político: a de um administrador”, anuncia Marcos Cortez Campomar, coordenador do MBA de Marketing da FIA Business School. De acordo com Átila Francucci, diretor de formação da campanha eleitoral de Doria, pesquisas internas detectaram que quota dos paulistanos assim como sentia um desencanto pelo assim sendo prefeito, Fernando Haddad (PT). “As pessoas achavam que ele trabalhava pouco”, diz.

“Encontramos aí a brecha para mencionar uma verdade clara sobre o Doria: a de um cara que venceu na existência por trabalhar muito”, declara. Pouco mais de um mês após a primeira pesquisa de intenção de voto, em que Doria aparecia em último território, ele passou a se isolar pela liderança com larga vantagem. Veja o gráfico no término da reportagem.

A partir desse instante, segundo Francucci, a equipe identificou por intermédio de pesquisas que os eleitores sentiam segurança no olhar do tucano. “A sacada foi filmar os filmes em planos fechados no rosto dele pra dar a ideia de uma conversa olho no olho. O episódio de Doria ter se posicionado como rival do Partido dos Trabalhadores (PT) assim como ajudou o hoje prefeito a elaborar sua imagem em cima de um sentimento comum a parcela da população.

“Muitas pessoas votaram no Doria para retirar o PT do governo municipal de São Paulo”, diz Marcos Campomar, da FIA. “Na prática, quanto mais ele se posicionava contra, mais resultados positivos ele tinha”. E a estratégia continuou mesmo depois da eleição. Em fevereiro, quando se vestiu de gari para uma operação de limpeza na cidade, o prefeito aproveitou para alfinetar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Estou fazendo o que o Lula nunca fez: trabalhar”.

Somado aos outros fatores, a experiência como empresário e apresentador de Tv serviu como tônica pela estratégia de mídia. “Ele é um enorme homem da comunicação e conhece muito sobre isso isso”, diz o diretor de criação da campanha do sendo assim candidato tucano. Uma sacada de Doria, nas expressões de Francucci, foi manter as páginas nas redes sociais como pessoa física e não como o prefeito da cidade de São Paulo. “Ele faz as pessoas acompanharem o dia a dia dele como gestor.

Isso é uma coisa que ninguém tinha feito antes: ter uma apresentação pessoal imensa”, diz o publicitário. Nos três primeiros meses de governo, o tucano publicou mais de 145 videos na sua página oficial no Facebook. “Os eleitores não estavam habituados a ter esse tipo de diálogo”, diz Victor Trujillo, especialista em marketing eleitoral da Faculdade Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).