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Devo receber outras inimizades de professores e alunos com o texto de hoje. Mas prefiro a polêmica que gera o diálogo à mesmice dos padrões. Sem combate, sem conversa, sem quebra de paradigmas, ficamos a toda a hora no mesmo lugar. E acho que essa forma de ver a educação não leva a nada. Esperei ir ao menos um dia em relação aos comentários postados a respeito da prova do ENEM aplicada neste encerramento de semana. E pra diversificar, além das perguntas diretas, muito se alegou em ligação à prova de redação.
Professores, alunos, especialistas, jornalistas, políticos: todos opinaram sobre o assunto oferecido e das supostas fórmulas para "escrever bem" a temida dissertação. O Mistério Da Multiplicação Da Bolsinha Chanel começar, como desenvolver, como concluir, como argumentar? Fórmulas são apresentadas, e por vezes até copiadas, pra dar ao aluno a oportunidade de ir bem, dado que o que importa mesmo é a pontuação. Havia aluno até com redação pronta e decorada. Foi isso mesmo que você leu: alunos decoraram redações inteiras sobre isto um tema específico para somente copiar o texto na hora da prova.
E o Ministério da Educação divulgou o tema: "publicidade infantil em pergunta no Brasil". MEC Abre Processo Contra Oito Faculdades Particulares do ENEM. Aí você agora domina, né? Falaram que foi uma prova política, uma prova feita pra expressar mal da imprensa, afim de expressar bem do governo, com finalidade de influenciar os alunos e por aí vai. Estudantes criticaram pela web, professores passaram supostos "gabaritos" de redação e, como a todo o momento, as mídias sociais geraram centenas de piadas sobre.
Reflita comigo: oferece com finalidade de ter um gabarito de legal redação? Há como falar que há um gabarito, mesmo que possa ser apenas similar, de uma geração textual? Percebo que estamos ensinando os alunos a serem meros reprodutores de ideias alheias; e não seres pensantes, reflexivos e participativos, de fato. Necessitamos preparar os alunos pra digitar em todos os tipos e gêneros textuais, a partir de qualquer tópico, sem padrões tão rigorosos e retrógrados.
Deste porte, minha visão é bem clara. Quanto mais ensinamos os alunos a simplesmente reproduzir fórmulas, menos eles entendem o que estão escrevendo. Quanto mais eles tentam digitar dentro de padrões pouco inteligentes, menos eles querem participar do método educativo. Diariamente, verifico a imensa problema que os alunos de ensino superior têm pra fornecer textos. A maioria fica com susto de publicar, a toda a hora pensando nas regras e nos padrões estruturais. Penso em formar alunos que saibam transitar por todos os tipos e gêneros textuais, com criatividade e entendimento. Um agradável texto argumentativo não tem que, apenas, acompanhar o modelo "introdução-desenvolvimento-e-conclusão" como se fosse uma ordem de "começo-meio-e-fim", pra ser considerado agradável.
A suporte dissertativa foi feita pra persuadir e não pra mencionar uma história. Aristóteles de imediato nos apresentou a arte da retórica, representada por exórdio, narração, provas e peroração. O intuito dessa infraestrutura era mexer com os sentimentos e paixões de quem está observando ou ouvindo a argumentação. E isso talvez pode ser feito de muitas formas e em Pós-graduação Lato Sensu E Stricto Sensu: Qual A Diferença? . Não necessita ser qualquer coisa severo e com poucas alternativas.