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A propósito das últimas pesquisas eleitorais, lembrar é viver. Em 2010 todos os institutos lacravam o pagodeiro Netinho, do PCdoB, como favorito ao Senado por São Paulo. Abertas as urnas, o eleito, disparado, foi Aloysio Nunes. Em 2014 os mesmos institutos davam Eduardo Suplicy e José Serra como tecnicamente empatados, bem como pro Senado, até a véspera do pleito. E o tucano deu uma lavada Madeira Compensada Soluciona Desafios Da Reforma - Residência Vogue .
Ainda em São Paulo, a 60 dias da eleição de 2016 para a Prefeitura, Celso Russomanno era o favorito e João Doria tinha 5%. No final, este venceu no primeiro turno. Outro fato que berra contra o prazeroso senso: os institutos de procura, que a toda a hora atribuíam a Lula 80% de popularidade, nunca explicaram por que ele não ganhou a reeleição no primeiro turno nem fez Dilma vencer pela primeira rodada.
Sem demora, aprisionado, sentenciado por corrupção e lavagem de dinheiro, pesquisas dão Lula como favorito, caso pudesse disputar a eleição, considerando que está impedido. Petistas apelam aos países que a todo o momento chamaram de imperialistas para tentar um último plano, nem ao menos que possa ser no tapetão da “ONU”. O mercado se agita. Pela Contramão Do Ajuste Fiscal, Câmara Resolve Gastar R$ 400 Milhões Em Obras O Dia cai e o dólar sobe.
Especuladores faturam milhões e o povo paga a conta. 15 1 mil de patrimônio, contudo parece ter a solução para tudo, talvez ocupando o que é alheio, que é mais fácil do que trabalhar. Temos também um militar que prega a ordem, mesmo tendo desrespeitado a hierarquia do Exército por insubordinação. Uma ambientalista que ficou calada na tragédia de Mariana (MG). E, em conclusão, o candidato sentenciado, impedido na Lei da Ficha Limpa, que seria o favorito se não se tivesse entregado ao crime. Fotógrafo Cria Linha De Móveis Após Não Localizar Peças Funcionais No Mercado /p>
Parece pastelão, no entanto é a nossa eleição. Imediatamente cabe aos eleitores digitar o final desta história. Aspiro que os racionais vençam os incendiários. O Brasil nunca precisou em tal grau dos brasileiros que sabem o que significa ter responsabilidade. Muito oportuno o artigo de Fernando Henrique Cardoso no jornal Financial Times. Ele desmistifica o cleptomiurgo de Garanhuns e as mentiras que vêm sendo plantadas pelo lobby petista nos meios de intercomunicação e em empresas internacionais sobre isso as organizações brasileiras. Entendo ser este o enorme papel a que FHC se poderia prestar, mais e mais. Ele tem respeito e crédito no mundo inteiro e tua frase se sobrepõe aos latidos da matilha petista.
Gostaria que nas pesquisas eleitorais para cargos executivos fosse perguntado: “Em quem você adoraria de votar? ”. Assim teríamos a real preferência do eleitor, e não o voto útil que mascara a tendência. O tempo de Tv dado aos candidatos a presidente da República é o efeito de uma aritmética pouco conveniente para os eleitores. Somam-se os tempos destinados às coligações dos candidatos ao Planalto e se rateia proporcionalmente o tempo disponível. Com essa conta temos a distribuição esdrúxula que estamos prestes a assistir, em que um candidato tem mais de 6 minutos e outro tem alguma coisa próximo de sete segundos.
A eleição Banheiros Menores, Agradáveis E Aconchegantes de forma mais equilibrada e esclarecedora, dando a cada um dos candidatos ao posto o mesmo tempo de Tv. De que forma está, vamos ter outra vez um pacote de privilegiados que se submetem a cada coisa pra ter mais tempo de propaganda e um excêntrico que talvez tenha tanta ou mais perícia que o primeiro, eventualmente sem seus vícios.
No ano anterior, por volta dessa mesma época, a imprensa noticiava que 90% dos deputados federais e senadores poderiam não ser reeleitos, grande porção por ilícitos e outros por pífios serviços prestados. Hoje, a menos de 2 meses para o pleito, projeções otimistas apontam 40%. O Estado, em teu incrível editorial Nada outra vez (20/8, A3), traça um retrato do que nos espera em 7/10, data do primeiro turno das eleições.
Dos 513 deputados, ao menos 447 tentarão a reeleição. E trinta e cinco senadores dos cinquenta e quatro eleitos em 2010 assim como não querem perder a mamata. 2,seis bilhões de recursos públicos, isto é, do nosso dinheiro, pra serem divididos entre as legendas, para aguentar quem nunca fez nada por merecer. Um acinte, um escárnio, no momento leve que atravessamos. Mas como o dinheiro ainda tem o poder de obter muita gente, é bem provável que tenhamos de aguardar mais quatro anos, como descreve o editorial, para uma lufada de ar fresco no Congresso Nacional.