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La Tribuna degli Uffizi (1772-77), de Johann Zoffany. Royal Collection do Reino Unido. O termo surge em homenagem a Caio Mecenas (sessenta e oito - oito a.C.), principal conselheiro do primeiro imperador romano, Otávio Augusto. Rico e refinado, Mecenas cultivou o costume de apoiar financeiramente poetas e artistas. Melhores Estratégias De Marketing Digital No Brasil? assim sendo que reuniu cerca de si um círculo composto dos maiores nomes da literatura na época, como, tais como, o poeta Virgílio ao qual Mecenas introduziu no seio das relações do Imperador. A seu protetor, o superior poeta latino dedicou as Geórgicas, antes de escrever, a pedido de Augusto, um enorme poema que tivesse como finalidade exaltar a nobre origem do Império Romano.
Dessa ligação entre Mecenas, Virgílio e Augusto surgiu a Enéida, marco da literatura ocidental. As contribuições de Mecenas, aliadas à aplicação que tinha para consumir enormes quantias em apoio à criação intelectual e cultural de seu tempo, foram tão sérias que deixaram teu nome gravado pra eternidade como protetor das artes.
Os 4 Ps Do Marketing Que Todo Empreendedor Deve Dominar após a queda do Império idealizado por Otávio, próximo ao final do período chamado de a Baixa Idade Média, a prática do mecenato é adotada na alta cúpula da Igreja Católica, e assim como por banqueiros e ricos comerciantes. Neste momento no Renascimento, a cultura passa a ser “guardada” também por reis, aristocratas e por importantes famílias italianas como os Médicis em Florença, os Sforza em Milão, os Doria em Gênova e os Borghese em Roma. Rafael Sanzio (1483-1520), Michelangelo (1475-1564) e Leonardo da Vinci (1452-1519), da mesma forma tantos outros pintores, poetas e escritores, foram alguns dos que se beneficiaram do mecenato deste tempo, encontrando em seus mecenas todo o subsídio essencial pra que pudessem construir.
O suporte vinha principalmente de figuras proeminentes como os papas e seu círculo de amigos, e também seus familiares, que de certo jeito ascendiam ao poder perto com eles. No quesito contratual, o número de exigências e cláusulas colocadas nos contratos entre mecenas e artistas poderia ser bem alto. Outras delas incluíam a medida e posicionamento da tela ou afresco e a iluminação do local.
Quando o artista residia retirado de teu mecenas, era comum que estas e novas dúvidas fossem resolvidas por intermédio de uma amplo quantidade de correspondências antes do trabalho ser, concretamente, iniciado. Nesta altura, quem vivia de sua arte necessitava estar atento assim como às transformações de poder. Bastava começar um novo papado pra que ricos e poderosos se agrupassem numa corrida pra abocanhar cargos e posições. Aqueles que fossem bem sucedidos nessa empreitada, compravam palácios e mansões e mandavam fazer capelas que deveriam ser decoradas com o que havia de melhor pela arte do tempo. Os mecenas eram competidores vorazes.
Marketing Digital Saiba O Que é E Como Fazer? , no caso dos artistas, era preciso certa precaução, pois seria custoso para um pintor encontrar serviço no novo governo se estivesse muito conectado a uma figura considerável da administração anterior que tivesse caído em desgraça. Pensando nisso, alguns daqueles que agora tinham uma carreira consolidada, achavam por bem fazer outro tipo de acordo com seus protetores.
Eles podiam, por exemplo, trabalhar por conta própria e prosseguir a ganhar uma quantia mensal para garantir a seu benfeitor prioridade a respeito outros clientes. A passagem do tempo fez desfilar vários outros mecenas populares através da história. Nomes como os de Lorenzo de Medici (1449-1492), Ercole I d’Este (1431-1505), Vicenzo Gonzaga (1562-1612), Eusebi Güell (1846-1918), de Kathleen Annie Pannonica de Koenigswater (1913-1988), popularmente conhecida como Nica, ou simplesmente a Baronesa do Jazz. No século XX, outro tipo de mecenato passou a ser empregado: o dos grandes empresários. Época de mantenedores como Peggy Guggenheim, Andrew Carnegie e John Rockfeller. Hoje, quem mais se beneficia nesse laço não são mais artistas, escritores ou poetas em busca de um local ao sol.
No espaço deles estão youtubers, jogadores de futebol e os tais digital influencers. São deles as atenções, os louros e, é claro, a grana. Aos artistas, no significado restringido da palavra, restam as desgastadas leis de incentivo e as residências artísticas que deixam seus contemplados à sombra de grandes organizações.
Se antes o que estimulava os ricos patronos e matronas era o poder e o status advindos do suporte financeiro a jovens ou a talentos neste momento conhecidos do campo das artes, nesta hora é o espetáculo midiático que move as engrenagens. Acontece a passagem do mecenato ao marketing claro e direto. Não que antes não se buscasse visibilidade frente à comunidade e aos amigos. Mas a moeda de troca mudou. Para que apoiar a formação de um pintor/escultor/gravurista, quando se poderá comprar um time de futebol inteiro ou investir numa rede de canais do YouTube?
Forma diferente de ligação que substituiu na história do mecenato foi a que a pintora e gravurista Jussara Age, durante um conversa informal que tivemos na residência da também artista visual Estela Sandrini, argutamente chamou de “mecenato de parede”. Trata-se dos contratos entre artista e galeristas que “emprestam” suas paredes pra eventuais exposições, na vontade de que exista uma divisão de lucros de cada obra comercializada.