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Entre as inúmeras iniciativas que realizam porção do calendário de comemoração dos 450 anos do Rio está um programa, lançado há duas semanas, que se propõe a atrair os cariocas aos museus e aos centros culturais da cidade. A ideia é motivar a população a frequentar as quarenta e três instituições membros, quase todas dotadas de portentosas coleções de arte ou de instrumentos históricos.
Para isso, construiu-se um passaporte que garante o acesso gratuito às galerias de apresentação e, ao mesmo tempo, permite ao usuário colecionar o carimbo dos locais por onde passa. Os museus e os centros culturais do Rio vivem uma espécie de paradoxo. Pela última semana, a reportagem de Veja RIO esmiuçou os 25 museus e centros culturais mais significativas da cidade. Foram analisados aspectos como qualidade da programação, apuro na montagem das exposições, preparo da equipe, serviços adicionais, conservação e facilidade de acesso. O panorama encontrado é tão heterogêneo quanto os lugares visitados.
Alguns problemas, todavia, são frequentes mesmo em grandes museus, como a carência de sugestões ou de funcionários bilíngues e sinalização deficiente. “Museus são as âncoras de uma comunidade. Ao preservá-los e protegê-los, ajudamos a nação a captar melhor e apreciar a diversidade cultural”, avalia Julie Hart, diretora da American Alliance of Museums, organização que congrega 21 000 instituições nos Estados unidos.
Esperamos que o levantamento publicado nas próximas páginas estimule os cariocas a embarcar nessa surpreendente viagem pela cultura e pela história. Mais da metade das organizações apresentou dificuldades de atendimento. Numa cidade que, de maneira geral, sofre com a carência de mão de obra qualificada, a Casa Daros é um oásis de excelência. O grande investimento na reforma do casarão do século XIX que sedia a fundação, de por volta de 67 milhões de reais, visivelmente também se aplica ao atendimento.
Fatos ínfimos como um agradável-dia dado pelo segurança ou um sorriso da guria causador da chapelaria compõem um quadro em que o visitante se sente acolhido. A equipe da organização conta com em torno de 100 funcionários, 50% deles contratados diretos e os excessivo terceirizados. “Oferecemos treinamentos semanais aos nossos empregados, não apenas àqueles que lidam com o visitante como os das áreas administrativas. Eles percorrem as exposições, conhecem o que está sendo feito, e, deste jeito, podem se distinguir com o serviço. Os empregados indiretos também passam por programas de capacitação toda semana”, diz Maria Luiza Sacknies, gerente de comunicação da Casa Daros.
Curiosamente, as visitas realizadas por Encontre RIO demonstraram que a particularidade das equipes não está necessariamente associada ao porte da fundação. No tempo em que na Casa de Rui Barbosa, tendo como exemplo, todos os funcionários se mostraram atenciosos e preparados, no CCBB parte dos profissionais revelou desconhecimento das exposições em cartaz e dos serviços oferecidos pelo espaço. TÁXI, METRÔ, ÔNIBUS OU Carro?
Entre os grande quantidade de fatores que são capazes de arruinar um programa 115 Ideias Que Irão Modificar Sua Casa , um deles se institui antes mesmo de sair da residência: o acesso ao ambiente. Corporações atendidas por transporte público, táxis e com estacionamento têm vantagem na preferência das pessoas. Por reunir todas estas facilidades e estar fora da zona de obras do centro da cidade, o Oi Futuro Flamengo obteve a melhor avaliação.
“Nas pesquisas de satisfação que fazemos com os visitantes, a questão do acesso é um dos pontos mais elogiados”, diz Roberto Guimarães, diretor de cultura da moradia. Museus afastados, sem opção de linhas de ônibus e com deslocamento por trajetos mal sinalizados, têm o prestígio comprometido. Com acervo de mais de 100 aviões históricos, o Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos, Zona Oeste, é um modelo de lugar que, na distância e na contrariedade para regressar lá, acaba esquecido nos programas de cariocas e turistas.
Símbolo da revitalização da Zona Portuária da cidade, o Museu de Arte do Rio consumiu 80 milhões de reais pela restauração completa de dois edifícios: o eclético Palacete Dom João VI e teu vizinho, um antigo terminal rodoviário. O resultado do trabalho é nítido em cada porte da infraestrutura do museu. As Decoração: Ideias Incríveis E Design De Interiores da bilheteria são organizadas, o guarda-volumes surge prontamente depois da compra do ingresso, os elevadores (cujo acesso é orientado por funcionários) são novos e há sensacional disponibilidade de bebedouros.
No que diz respeito à acessibilidade Vai Reformar Teu Imóvel? , o MAR brilha: rampas em todos os ambientes, banheiros apropriados pra cadeirantes, faixas em alto-relevo no chão para indicação de cegos e infos em braile prometem a democratização do espaço. “O MAR neste momento foi idealizado segundo padrões internacionais de peculiaridade que se adéquam à proposta de oferecer um instrumento de primeira linha”, explica Carlos Gradim, presidente da associação. Tal apreço na conservação do espaço não é percebido em alguns museus de enorme valor histórico.