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Há uma cena em "10:04", o novo e aclamado romance de Ben Lerner, na qual o narrador descreve tua visita a um "Instituto da Arte Perda Total", em Brooklyn. Ao entrar, ele é instruído a fechar os olhos e estender as mãos, e uma pessoa coloca nelas "o que parecia ser uma série de bolas ou bonecas de porcelana".
A quem cabe a decisão sobre? Uma rachadura numa escultura representa ameaça à maneira na qual a vemos? Se você imaginava que esse tipo de especulação serve somente de tópico a romances pós-modernistas, se enganou. O instituto que "10:04" propõe não é ficção, e se baseia no Salvage Art Institute (SAI), criado 5 anos atrás por Elka Krajewska.
Krajewska persuadiu a AXA Art, uma das maiores seguradoras de arte do planeta, a doar a ela uma amostra de seu acervo. Krajewska ganhou cerca de cinquenta obras em condições variadas, entre elas uma escultura de Koons como a descrita em "10:04". Krajewska, entretanto ela acredita que peças recuperadas portanto (ocasionalmente descritas como "arte falecida" ou "arte zumbi") possam ofertar uma nova forma de apreciar a arte contemporânea.
As tentativas do SAI para mudar a forma pela qual a arte contemporânea é rotulada não agradaram a todos. Curso De Construção De Filmes Animados , um provocador artístico que só localiza rival no colega britânico Damien Hirst em termos de sucesso comercial e fama, "não quis se envolver com cada de nossas ideias", diz Krajewska. Ben Lerner, o autor de "10:04", todavia, acredita apreender o que Krajewska ou melhor. Debates a respeito do que é e não é arte nada têm mais uma vez, claro. Marcel Duchamp propôs a pergunta quase cem anos atrás no momento em que decidiu que equipamentos cotidianos, "ready-made", como um urinol, podiam ser obras de arte.
Mais pouco tempo atrás, como cota das Lista De Capítulos De Johnny Test da BBC, o artista britânico Grayson Perry, ganhador do Turner Prize, delineou como as formas pelas quais medimos a propriedade de obras de arte mudaram durante os tempos. O artista estava brincando, contudo sua mensagem era clara: a arte hoje é muitas vezes perplexa e valorizada mais pelo valor do que pelo valor estético. Informações Fundamentais Para quem Está Aprendendo manhã recente, visitei a AXA Art, em um edifício monótono de escritórios no centro de Londres.
Uma tela extenso, em tom vinho, pintada em 1979 por Ed Ruscha, pendia da parede diante de mim, expondo as expressões "faça o que mandamos ou pagará desse modo", descoloridas e censuradas com barras brancas. Como outras obras do artista pop norte-americano, o quadro espanta e enerva. Porém de imediato não podes ser retratado legalmente como obra de arte. Em uma mostra privada em uma galeria de arte londrina, uma das celebridades visitantes acidentalmente derramou vinho pela tela.
Só várias gotas atingiram a pintura, entretanto isto bastou pra que a AXA a declarasse perda total. O escritório cinzento e sem graça é uma verdadeira caverna de tesouros artísticos que não morrerão, embora vivam sem ter quem os contemple e aprecie. 180 1 mil em atividade de uma rachadura (tão pequena que nem ao menos consegui visualizar). Falar a perda total de uma obra de arte requer a concordância e o envolvimento de múltiplos especialistas.
Seguradoras como a AXA mediam entre os donos das obras, os avaliadores e os especialistas em conservação antes de tomar a decisão encerramento sobre a preservação ou não de uma obra. Às vezes podes não existir outra opção que não comprovar perda total. Em 2006, tais como, asas de borboleta que eram porção de um quadro de Hirst foram danificadas em trânsito e não havia como substitui-las em razão de vinham de uma espécie rara de borboleta. Clare Dewey lidou com centenas de casos no momento em que era avaliadora de indenização pela AXA (ela neste momento deixou a companhia).
Dewey diz que mesmo que as obras possam ter sido declaradas como de valor zero, pra fins legais, isso não significa que não tenham valor, ou que não possam um dia recuperar um valor de mercado. Comento que isso parece ser um trabalho lucrativo. Será que o fato faz da AXA Art uma espécie de galeria de arte?