De Tudo Um tanto

Se você é fã de quadrinhos e de super-heróis precisa seguir as aventuras dos protagonistas das duas maiores editoras norte-americanas: a Marvel e a DC Comics. X-Men, Os Vingadores, O ótimo Hulk, Homem-Aranha, Batman, Mulher-Maravilha, Aquaman e Lanterna Verde são alguns dos personagens das revistas em quadrinhos publicadas pelas companhias estadunidenses - diversos deles, inclusive, ganharam seu respectivo filme ou desenho animado. Para criar uma interessante história em quadrinhos é necessário, além de um roteiro curioso, desenvolver os protagonistas.

Você de imediato parou para pensar quem desenha os super-heróis que nós conhecemos? O paraibano Mike Deodato Jr. O quadrinista prontamente foi responsável por conceder forma à Mulher Maravilha (DC) e ao Excelente Hulk (Marvel). Atualmente, é o desenhista oficial dos quadrinhos “Os Vingadores” e “Os Novos Vingadores”, para a Marvel. Mike contou para o Guia do Estudante sua história com os quadrinhos, que se iniciou ainda cedo, no momento em que o desenhista tinha só treze anos e poucos recursos. Ele explica que o mercado atual - em tal grau o brasileiro, quanto o do exterior - é favorável para os aspirantes a quadrinista. Com a web, os caça-talentos de companhias grandes imediatamente procuram por novos nomes em sites de portfólio.

“Hoje há escolas de quadrinhos aos montes e de muito Luiz Júnior Você Quer Jantar? . Assimilar não é defeito. E pra digitar há a internet. O quadrinista ainda destaca que o surgimento dos sites de financiamento coletivo (crowdfunding) impulsionou a publicação impressa dos trabalhos de desenhistas brasileiros. “Em vez de você comparecer lá bater pela porta das editoras e solicitar para ser publicado, você posta o seu projeto no site e deixa uma mensagem direta pro público sobre o seu serviço.

Você consegue aprovar e financiar seu projeto se o público gostar”, explica. E acrescenta: “Acredito que os quadrinhos estão deixando de ser marginais. Eles agora tiveram seu momento de glória nos anos 1960 e foram caindo com o surgimento da internet e dos videogames. Contudo hoje estão se popularizando novamente.

1. 7/01/2010 às 9:Trinta e sete
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8. Anônimo 18 de abril de 2013

É muita coisa bacana acontecendo no Brasil, estamos em um momento incrível de turbulência criativa”. O interesse pelas HQs começou cedo, graças à ação de seu pai, o jornalista Deodato Taumaturgo Borges, criador do super-herói Flama. “Com 13 anos eu decidi que ia ser desenhista de quadrinhos”, lembra. “Normalmente, o filho localiza que o pai é o herói. No caso do meu pai, ele era quase um herói de verdade! Acostumado com as histórias de super-heróis, Mike começou a gerar seus próprios gibis, roteirizados por teu pai e desenhados por ele.

O incentivo da família foi respeitável para que o quadrinista pudesse, inclusive, imprimir as publicações e distribui-las aos seus amigos e nas bancas da capital paraibana. “Minha história foi contrário da maioria dos quadrinistas: eles normalmente enfrentam a resistência da família, que descobre que a profissão não vai conceder dinheiro.

Meus pais não. Eles me apoiaram desde o começo”, diz. Nos anos 80, não havia universidade de desenhos voltada pros quadrinhos em João Pessoa. Dessa maneira, o desenhista decidiu ingressar pela universidade de Intercomunicação Social da UFPB para estudar Jornalismo. “Eu imediatamente trabalhava na especialidade de arte de um jornal desde os 17 anos, desta maneira pensei que poderia me interessar”, conta. No entanto estudar Intercomunicação não era exatamente o que Mike procurava e ele deixou a faculdade quando ganhou um edital do governo do estado pra desenhar a história da Paraíba.

Ainda portanto, trabalhou por um tempo em jornais locais e agências de publicidade e ressalta que a formação superior foi interessante pra que conseguisse se sustentar antes dos desenhos. “Você tem que ter um plano B. Eu só fui adquirir viver de quadrinhos aos trinta anos. Como é que você sabe se será um desenhista de sucesso?

Não tenho dúvida que você necessita ter um emprego, uma formação, para prosseguir fazendo, nem sequer que seja como hobby, o que você gosta”, confessa. Eles ficaram cuidando de mim com o objetivo de eu não fazer besteira lá! Ao longo Wikipédia, A Enciclopédia Livre , o desenhista conseguiu digitar alguns de seus trabalhos pela Alemanha e voltou da Europa de imediato certo de que enfim conseguiria viver de quadrinhos no Brasil, contudo não foi bem isto que ocorreu. “Não dava. Mesmo com tudo isso, o trabalho ainda era muito mal pago”, explica Mike. Fantasia Dragon Ball, Z E GT bem como começou a ilustrar para pequenas editoras nos EUA quando, em 1994, surgiu uma chance pra desenhar pra DC Comics.

“Eu fiquei sabendo que um colega da mesma agência estava fazendo uma revista pra eles, aí liguei para os agentes e argumentou que queria também”, diz. Havia uma vaga pra desenhar o gibi da Mulher Maravilha. “Eu odiava a Mulher Maravilha, todavia era uma editora extenso, né, aí falei ‘não, gosto!