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Camila Pitanga, Selton Mello e Rodrigo Santoro são as estrelas, contudo você não verá os rostos familiares dos 3 em “Uma História de Amor e Fúria”. “Eu precisava de grandes atores”, diz Bolognesi, comentando que as animações começam pela gravação das vozes, que depois servem de apoio pro desenho.
“Eu queria que o vídeo tivesse uma análise As 9 Palestras Mais Inspiradoras Do TED A respeito de Marketing , não essa coisa meio caricata que é comum em animação. Todavia a grande complexidade é que o ator está num estúdio, sentado em um banquinho, ele não contracena. Em vista disso, eu necessitava de atores capazes de, num banquinho, darem o que eu queria. Aí, eu fui pras cabeças. Procurei os atores por quem eu tinha uma carinho muito grande e eles toparam”. Pro diretor, o ótimo efeito obtido se necessita ao talento dos atores, que lembraram transformações e contribuíram com o roteiro, mas também à humildade deles.
“Todo ano, eu ligava pra eles e eles tinham Animação 3D Do Básico Ao Avançado Com O MUVIZU pro estúdio porque eu mudava uma cena, mudava um diálogo”, conta Bolognesi, que demorou sete anos para concluir seu filme. Uma das modificações significou regravar toda uma seção do vídeo, que havia sido interpretada em tupi-guarani (acesse no quadro abaixo).
Na primeira vez que eu chamei o Selton e a Camila, encanei que no primeiro capítulo eles iam dizer tudo em tupi-guarani. Traduzi todos os diálogos com um professor da USP, os caras estudaram, entramos no estúdio e gravamos tudo em tupi-guarani. Quando comecei a montar as primeiras cenas, percebi que a gente fica olhando a legenda e perde o video. Assim sendo me dei conta de que tinha incorreto e resolvi fazer em português. Liguei para a Camila e o Selton e citou: ‘Gente, lembra do nosso tupi-guarani? Deste jeito, não rolou’. Eles não acreditaram, porém refizeram tudo. Hoje virou folclore. Entretanto vai estar no DVD. A gente agora montou uma ou duas cenas pra colocar nos extras.
É muito curioso, muito engraçado, o Selton e a Camila informando em tupi-guarani. Na produção, Selton vive um guerreiro Tupinambá que recebe a tarefa de combater contra Anhangá, o deus da morte, e se torna imortal. “É engraçado por causa de o filme tem outras coisas que a gente não tem no cinema brasileiro - a animação adulta, o épico, um certo enxergar de ficção científica. Mas estas coisas não foram propositais. Os 10 Melhores Aplicativos IOS Da Semana (20/06/18) realmente era visitar a história do Brasil com um assistir diferenciado, com um observar crítico”, diz o cineasta.
O outro porte que ele queria colocar no video era a mitologia tupi-guarani. “Eu estudei antropologia bastante tempo e tenho um interesse muito extenso pela mitologia dos índios brasileiros. Ilustrador Premiado No Jabuti Vai Dar algumas informações E Desenhar Ao Vivo Pra Moças poucos habituais no cinema brasileiro, Bolognesi também foi pela contramão da tendência de fazer animação digital, em 3D, ao optar pelo 2D e pelo desenho a lápis.
“Foi uma opção estética. Ele ressalta que o projeto só foi em frente principalmente por conta da persistência da equipe de animação. “Esse projeto é na verdade totalmente irresponsável. As oportunidades dele ser concluído eram mínimas e só deu correto visto que os meninos da animação são ultra talentosos. É um bando de moleques que quando entrou tinha 17, 19, 20 anos.
Um grupo de mais ou menos trinta pessoas que não desistiram. Durante o procedimento, diversos chefes de equipe receberam propostas para obter mais em novas produções. Eu não tinha como cobrir as ofertas que eles recebiam e os caras não foram embora”. Bolognesi acredita que, nos 7 anos em que trabalhou em “Uma História de Carinho e Fúria”, a animação brasileira evoluiu muito. “Agora estamos em um ótimo momento de desenho animado infantil na Televisão, estamos ocupando a Tv a cabo, estamos exportando. Devido a desse filme, aprendi a admirar muito o povo da animação e não há dúvida que a animação brasileira vai vir com força”.