Como Controlar A Preocupação Em 6 Atitudes Práticas

Rio - Há 5 anos, o fotógrafo Evandro Teixeira estava dando uma palestra em Juazeiro, na Bahia, no momento em que foi assediado pela estudante de jornalismo da Instituição do Estado da Bahia Silvana Costa Moreira. Fascinada pelo trabalho de um dos maiores fotojornalistas brasileiros, ela propôs fazer tua monografia de conclusão do curso a respeito da obra de Evandro. Tirou nota máxima. Tempos depois, Silvana voltou a procurar o fotógrafo, a ponto de digitar sua biografia.

35), que será lançado hoje, às 19h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon. “Quando ela me perguntou se podia fazer a biografia, eu falei que tudo bem. 8 CEOs Dão Conselhos De Como Conseguir Um Emprego , pelo motivo de saí da Bahia e vim para o Rio ainda pirralho, não me lembrava de muita coisa”, conta Evandro, que tem fotos em acervos de museus do Brasil e do exterior. “Não amo de deixar claro sobre isso minha vida, só da minha profissão.

“Comecei fazendo fotos de casamento. Podia ser rico, pobre, famoso ou desconhecido. O dono do jornal só não queria negro. E meu primeiro casamento foi precisamente o de uma alemã com um cara negro, com cabelo black power. Aí, me mandaram apesar de que. Em Entrevista, Meninos Falam A respeito Fome, Pânico E Como Ficaram Presos Pela Caverna O Dia depois no Carnaval. Fui fazer o baile do Municipal, porém quebrei a cara novamente, visto que não fotografei o desfile de fantasias. O cara me chamou de baiano burro”, lembra ele, aos risos.

Persistente, Evandro teve sua terceira oportunidade no desfile das escolas na Rodovia Rio Branco. Desta vez, o objeto agradou tanto que ele acabou contratado. Após ir ainda por ‘O Jornal, do grupo Diários Associados, o fotógrafo chegou em 1963 ao ‘Jornal do Brasil, onde montou tua fama, publicou fotos que rodaram o mundo e obteve incontáveis prêmios em quarenta e sete anos de trabalho. “Foi uma troca de carinho, dei muito de mim ao ‘JB, porém recebi muita coisa bem como.

Tive muita independência para viajar e fazer meus projetos pessoais”, destaca. Evandro bem como recorda com bom humor sua expulsão de um hotel cinco estrelas quando acompanhava uma série de jogos da seleção brasileira de futebol pela Europa em 1986. “Tive que comprovar o filme no banheiro do quarto do hotel.

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Fiz uma sujeira danada, ia limpar no dia seguinte, todavia não limpei. Trinta minutos com finalidade de gente deixar o hotel, me chamou de porco. Com diversas exposições individuais e coletivas, Evandro fez parcela da mostra dos 40 mais respeitáveis fotógrafos do universo, ao lado de Sebastião Salgado, Henri Cartier-Bresson, Marc Ribaud e Robert Capa, na Galeria da Leica, em Nova York.

Prontamente lançou sete livros, entre eles os badalados ‘Fotojornalismo, ‘Canudos 100 Anos e ‘68 Destinos: Passeata dos cem 1000. “Sou um fotógrafo andarilho, adoro de estar na avenida, vendo as pessoas, o cotidiano”, define-se ele, que neste instante tem um novo projeto em andamento. “Até o final do ano, vou divulgar outro livro de fotojornalismo. Vai ter fotos desde a Copa de setenta até a desse ano no Brasil.

Uma delas é dos jogadores da Alemanha comemorando o título durante o tempo que o Messi sai chorando de campo”, adianta. Fora das redações desde 2010, quando deixou o ‘JB, Evandro nos dias de hoje é convidado pra fazer várias palestras e workshops pelo Brasil afora. “Estou indo esta semana para Paraty e depois vou a Goiânia. Estou vivendo disso”, comemora o fotógrafo, que confessa sentir saudades da adrenalina do jornalismo diário.

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