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Dirigindo uma escola em um enclave sob controle pela organização filiada à rede terrorista Al Qaeda na Síria, a americana de origem síria Rania Kisar virou hábil em alcançar o que quer. Ou ela negocia com os extremistas ou faz resistência contra eles. Quando ela estava preparando a formatura de seus alunos, o grupo radical enviou um inspetor que lhe alegou pra não tocar música pela cerimônia.

Kisar discutiu com ele. No dia da formatura, ela convidou o grupo a observar ao evento. A solenidade começou com um gesto em direção à tradição, com uma leitura do Alcorão, conforme o que o inspetor havia pedido. No entanto, quando os estudantes subiram ao palco diante de uma plateia composta por seus familiares e autoridades locais, além de representantes do grupo militante, Kisar tocou "Pomp and Circumstance", o hino habitualmente tocado em cerimônias de formatura nos EUA. Foi uma aposta calculada: ela apostou que os militantes não criariam desordem.

Kisar. Google, Ambev E Novas Grandes Vão Recrutar Adolescentes Em Evento ela sabia por que a intervenção dos militantes acontecera, em primeiro local. O braço da Al Qaeda pela localidade é a força mais robusta por este território: ela lidera uma aliança de facções conhecida como Hayat Fatah al-Sham (HFS) e entende a administração desenvolvida pela oposição para governar a província. Contudo o grupo é agradeço a pisar com cuidado, procurando um ponto de equilíbrio entre tua meta de controlar a região e o receio de gerar uma reação contrária da população e de outras facções.

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Por hora, ao menos, o grupo vem agindo com relativo pragmatismo: ele aproveita todas as oportunidades que aparecem para revelar que é ele quem manda, entretanto não vem exibindo interesse em conferir uma visão extremista da lei islâmica. O grupo suspendeu os assassinatos públicos de criminosos. Não há polícia religiosa patrulhando as ruas, prendendo ou espancando pessoas, e as mulheres não foram forçadas a utilizar o niqab, o véu que cobre o rosto. Tudo isso maneira um contraste marcante com a milícia terrorista Estado Islâmico (EI), nas partes da Síria e do Iraque controladas pelo grupo militante rival nos últimos três anos.

Em vez disso, os administradores e combatentes da Al Qaeda buscam implementar novas regras em pequena escala, evitando confrontos violentos e apresentando-se como defensores da "revolução" da Síria contra Assad. Idlib hoje ocupa uma posição tênue no meio das potências internacionais e regionais que, pela prática, estão dividindo a Síria entre elas.

As Forças Armadas de Assad haviam ameaçado lançar uma ofensiva contra Idlib, no entanto nesta hora estão voltando sua atenção, em vez disso, contra os militantes do EI no leste do povo. Tropas turcas e tuas aliadas sírias que controlam partes da província vizinha de Aleppo estariam se mobilizando pra invadir Idlib, levando a HFS a repudiar qualquer tentativa neste sentido.

Os Estados unidos também têm tua própria campanha contra o EI, com a ofensiva contra Raqqa, e não está claro como os Estados unidos e a Rússia, aliada de Assad, irão pretender resistir com Idlib no futuro. Hoje Rania Kisar e outros como ela se esforçam para manter a influência da Al Qaeda à distância.

Istambul, pra onde viaja regularmente. Kisar citou que o pavor que a comunidade internacional sente da perspectiva de islâmicos radicais tomarem conta da Síria é exagerado e reflete uma inexistência de entendimento da oposição síria. Ela e outros argumentam que os militantes são necessários, que além de combatentes treinados eles estão fornecendo serviços e infraestrutura, mas que não terão suporte no futuro. Kisar acreditou no levante desde o começo.

Depois que a revolta começou, em 2011, ela deixou teu emprego administrativo numa universidade de Dallas e se mudou para a Síria para juntar-se à oposição. Ela viajou às linhas de frente com combatentes, dando assistência a civis deslocados. Organizou serviços em territórios controlados pela oposição. 12 Sugestões Consideráveis Pra Dar início A Tua E Ter Sucesso meio disso tudo ela sobreviveu a um ataque aéreo e perdeu um colega que foi sequestrado por militantes do EI e que mais tarde teria sido falecido.