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A médica boliviana Lourdes Ojeda procurava um emprego no Brasil. O angolano Antonio Coteo queria terminar a escola. Perspectiva do futebol boliviano, Jorge Lopez decidiu morar em São Paulo após encerrar sua carreira nos gramados. Neste momento o congolês Kanga Heroult tinha só a roupa do organismo ao desembarcar, em razão de havia acabado de sobreviver a um fuzilamento. De origens e histórias diferentes, esses quatro imigrantes hoje têm qualquer coisa em comum: trabalham no serviço público em São Paulo.
Eles estão nas áreas da saúde, atendimento aos trabalhadores, fiscalização do comércio ambulante e até no auxílio a dependentes de crack. Segundo um relatório do Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra), órgão conectado ao Ministério do Trabalho, o Brasil tem por volta de 130 1000 imigrantes no mercado de trabalho formal. No serviço público paulistano, quem contrata não é a prefeitura diretamente, visto que estrangeiros são proibidos de prestar concurso no Brasil - essa ocorrência se inverte em caso de naturalização. Os imigrantes trabalham pra empresas terceirizadas ou organizações que prestam serviços pra administração municipal.
Uma delas é a Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), entidade social que administra unidades de saúde no centro e pela zona norte da cidade. Segundo a organização, 50 dos seus 3.078 funcionários são estrangeiros, entre médicos, agentes de saúde e de administração. Um deles é o boliviano Jorge Lopez, de sessenta e dois anos. Ele percorre todos os dias as ruas do Agradável Retiro para analisar como anda a saúde de milhares de estrangeiros que povoam o habitual bairro do centro da cidade.
Natural de La Paz, Lopez veio pro Brasil no conclusão dos anos 1980, desiludido com a diverticulite que pôs um término precoce a sua carreira de jogador de futebol. Trabalhou em oficinas de costura sempre que estudava modelagem numa faculdade específico. O trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) chegou em 2005 após muitas tentativas frustradas. Lopez foi um dos primeiros estrangeiros pela unidade de saúde que fica no coração do Excelente Retiro, recinto popular por historicamente abrigar imigrantes judeus, bolivianos e coreanos.
Cerca de 40% dos pacientes do posto são estrangeiros, segundo o Iabas. O boliviano foi escolhido pra facilitar a entrada de seus compatriotas no SUS, movimento às vezes complicado pelo medo. Sua amiga Jeanneth Orozco afirma que os colegas bolivianos sentem-se mais à vontade quando conversam com agentes do povo deles.
Brasil em 2004 e está no SUS desde 2009. Ela agora foi responsável pelo auxílio de saúde de 25 grávidas no Prazeroso Retiro. Pra Lopez, os agentes estrangeiros acabam funcionando como uma espécie de conselheiros dos recém-chegados. No mesmo posto, trabalha a médica Lourdes Ojeda, boliviana de 27 anos. Veja 9 Questões Que São capazes de Complicar A Entrevista De Emprego trajetória de imigração foi um tanto diferenciado dos colegas de unidade: montada numa universidade pública, Ojeda teve problema em localizar emprego em teu nação.
Para revalidar teu diploma de Medicina, ela precisou fazer duas provas - oral e escrita, em português. Segundo Marcelo Haydu, coordenador do Instituto de Reintegração do Refugiado, uma das principais problemas para estrangeiros conseguirem emprego no Brasil é a burocracia para a revalidação dos diplomas universitários. Sete Informações De O Que Fazer Em Amsterdam Com Moças , professor da Universidade de Brasília e coordenador do Obmigra, imigrantes enfrentam um fenômeno denominado como "incoerência de status", quer dizer, no momento em que chegam ao Brasil, eles não podem trabalhar em tuas áreas de formação. Haydu conta um caso de um refugiado sírio que não consegue revalidar teu curso de engenheiro porque a USP necessita de um documento que sequer existe pela Síria.
Um desses casos é o do refugiado Tresor Balingi, congolês de trinta anos. Formado em Certo todavia sem atingir revalidar o diploma no Brasil, ele trabalha de atendente no CAT (Centro de Suporte ao Serviço e Empreendedorismo), órgão da prefeitura de São Paulo. O defeito, mas, não o incomoda: ele gosta do serviço. Balingi chegou ao Brasil em 2013 sem comentar sequer uma expressão de português.
Ele trabalha junto a dois compatriotas, os atendentes Hidras Tuala e Mabiala Nkombo. De acordo com a prefeitura, eles foram contratados para atender refugiados e imigrantes africanos, cada vez mais incontáveis na cidade. Emanuelle Araújo: "Eu A toda a hora Tive O Protagonismo Da Minha vida" - Quem trio faz carteiras de serviço, habilitação de seguro desemprego e auxílio de contratações. Nkombo, de 23 anos, explica que a facilidade com numerosas línguas foi determinante para sua contratação. Seu amigo Tuala, de 24 anos, não esconde a vontade de retornar ao Congo um dia.