Acantose Nigricans (manchas Escuras No Pescoço)

A tilápia é um dos peixes mais consumidos. Tem amplo aceitação e é saborosa, um petisco e em tão alto grau. É uma espécie simples, adaptável a cada região do mundo, seja em lagos, represas, tanques, cativeiros ou rios. Ela se reproduz aos montes, abundantemente; vira até praga, em tão alto grau que alguns ecologistas estão de olho nela faz tempo. Porém, por que o filé de tilápia custa tão caro no Brasil? Meu fornecedor nem sequer pisca pra doar a resposta: é que só um terço da tilápia, em forma de filé, é aproveitado.

Os peixes levam nove meses pra atingir 800 gramas, ponto maravilhoso para pesca e processamento. Comercializados a frigoríficos, são fatiados, embalados e têm apenas 30% do total aproveitado para consumo. Nesses casos, a pele pode ser processada para adornar sapatos, cintos e pulseiras de relógios; e a carcaça vai pra indústrias de ração animal, sendo uma renda a mais. De imediato em feiras livres e supermercados, onde a limpeza é feita na hora, tais partes não são aproveitáveis. Tem mais um mas.

A criação em cativeiro não é nada barata. Tem gasto alto, principalmente devido à ração, porque a tilápia deve ser alimentada 6 vezes por dia pra ficar mais gordo. No momento em que O Homem Decide A Mulher Esquisita? de peixe, como por exemplo, são necessárias por mês 150 toneladas de ração. Com o fluxo pra cima e pra nanico da soja e do milho, principais ingredientes, esse gasto significa 70% do custo do peixe.

E não adianta baratear a ração, porque quanto melhor ela for, melhor a qualidade. Bem, existem aqueles psicultores de orelha, que compram um sítio e se põem a fazer tilápias. Aí cai a ficha de que os custos no manejo são inevitáveis. Pra desenvolver esses peixes, vencer a produtividade e ficar com um ótimo lucro, são necessárias técnicas de criação com metodologia, controle de reprodução e do clima e medições de temperatura. A tilápia foi introduzida no Brasil na década de 50, quando a Light, procurando o avivamento de peixes dos reservatórios públicos do Nordeste, importou erradamente do Congo centenas de exemplares de uma espécie que não deu resultados.

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Em 1981, introduziram “oficialmente” as tilápias vermelhas, as chamadas nilóticas, provenientes do Nilo. Hoje, é o peixe mais criado no Brasil, com sucesso incontestável. É, sem sombra de dúvida, um bichinho saboroso, delicioso se frito em iscas, inteiro, ensopado ou utilizado em muqueca. É, porém, uma espécie “invasora”, exótica, que sofre anomalias genéticas.

As nilóticas puras da natureza, tais como, de imediato tinham linhagens de várias tilápias, o que tem deixado especialistas e defensores do meio ambiente com a pulga atrás da orelha. Mesmo com alguns jogando contra a introdução do peixe no Brasil, não tem como retroceder. A fabricação dobrou pela última década e tirando o valor, às vezes mais alto do que o quilo de um agradável filé bovino, a tilápia é boa. Ela poderá garantir até 15% da proteína do Manchas No Rosto Após o Vômito ➜ 【outubro 2018】 , o que a torna uma fantástico opção pra nossa dieta.