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Em carta divulgada na quinta-feira, Fernando Henrique Cardoso descreve um quadro eleitoral preocupante e diz que ainda há tempo para deter o que denomina, à maneira de Barbara Tuchman, a marcha da insensatez. Em 1989 não houve coalizão do centro democrático, que ficou de fora do segundo turno, disputado por Lula e Collor. Melhores Investimentos De Alongado Tempo: Como Investir? tampouco há coalizão do centro para impedir a atual polarização entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que rumam em direção ao segundo turno.
A fragmentação do centro, a radicalização política e a polarização ideológica dos extremos são fruto e decorrência do presidencialismo, do personalismo e do centralismo, que enfraquecem os partidos, os programas e o federalismo. O chamamento contra a marcha da insensatez parece tardio, no momento em que agora se está à beira do precipício e sem consenso pra uma conciliação nacional.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JR. A carta aberta divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique aos eleitores e eleitoras é contundente, lúcida e verdadeira. Orçamento Doméstico: Vale O Que Está Escrito , contudo, chega tarde demais. Em editorial, a revista britânica The Economist diz que Jair Bolsonaro é uma ameaça ao Brasil e à América Latina.
Diz também que a economia do Estado “é um desastre, as finanças públicas estão perante pressão e a política está inteiramente podre”. É verdade, no entanto omite que tudo o que o país vive hoje se tem que ao “exemplar” governo do PT e que diversos petistas se localizam presos, especialmente o chefão Lula da Silva, sentenciado e trancafiado. Comentar é descomplicado, o duro é conceder o nome aos bois que saquearam o Brasil. Será mais uma obra de petista lamentoso? Infelizmente, a visão a distância da prestigiosa revista The Economist acusa certa miopia.
Não existe crime maravilhoso. Adélio Bispo de Oliveira, que quase conseguiu matar Jair Messias Bolsonaro, apesar de tua pobreza, vivia viajando por incalculáveis Estados, hospedando-se em hotéis claro ou pensões baratas, sim, mas inacessíveis a um desempregado. O militante esquerdista há anos vinha se preparando pro atentado que pôs em prática em seis de setembro. Lúcido e articulado, citou ser o motivo de seu crime a divergência política com o candidato. Fez curso de tiro, bem pago, possuía dois notebooks e quatro celulares, conseguiu no mesmo dia quatro advogados bancados por sujeitos ocultos e tinha amigos até pela Câmara dos Deputados, que visitava secretamente.
Certamente sua ação foi política, mas pra não ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional foi aconselhado a alegar motivação religiosa e neste momento lhe imputam até insanidade mental. Para que pessoas tem olhos de visualizar, está tudo muito claro. A quem poderia interessar o alijamento do candidato da campanha eleitoral? Ele é uma pedra no sapato de quem? Improvavelmente concordo com Fernando Henrique Cardoso. A atemporalidade dessa máxima aristotélica grita à consciência dos brasileiros.
Estamos todos correndo o sério risco de um retrocesso institucional que nos remeteria de volta ao que vivemos no Estado Novo e na ditadura militar. As pesquisas eleitorais para presidente vêm reiteradamente apontando pra um segundo turno em que teremos de optar entre um neocaudilho de orientação fascista e um dublê de boneco de ventríloquo preparado para fazer o que seu condenado mestre mandar. Convencido de que duvidosamente Geraldo Alckmin conseguirá entrar ao segundo turno, o ex-presidente FHC andou dizendo que, “por exclusão”, terá de apoiar Fernando Haddad contra Jair Bolsonaro, sustentando que o partido deveria acompanhar a mesma opção.
Quando Fernando Henrique Cardoso se candidatou a senador, quase não votei nele. Parecia soberbo, prepotente, acima dos outros. Como Funciona A Bolsa De Valores E Como Passar Em Ações . Quando, no governo Itamar Franco, estabeleceu a nova moeda e foi vitorioso, bati palmas. Votei nele pra presidente e não me arrependi. Fez um governo muito bom. Repudiei os ataques de Lula a ele.
Aquilo de “herança maldita” era odioso e mentiroso. Perverso. Vi, no Facebook, ofensas absurdas a FHC, como “canalha” e “ladrão”, o que sei que ele não é. Planejaram o apartamento em Paris, que entendo que ele não tem. Contudo FHC, agora, só me inspira raiva. Criticamos Marina Silva, que aparece e reaparece de quatro em 4 anos, no entanto FHC aparece e reaparece entre algumas das muitas viagens que faz ao exterior e, pior, descrevendo bobagens. Vontade de gritar “cala a boca, Magda!