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Em resposta ao post “O SUS contra a ciência” dia 17/07/dezoito publicado na seção “Espaço aberto” de autoria de Natalia Pasternak Taschner e Alicia Kowaltowski. O artigo das duas autoras acima trata de um conteúdo relevante, no entanto é de tal maneira reducionista e desinformador, que podes ser, ele mesmo, considerado duvidoso em termos de acurácia científica.
A contradição começa com o título escolhido: “O Sus contra a ciência”. Ele evoca o que há de pior em termos de maniqueísmo científico e epistemológico e trata uma pergunta cara à saúde pública com menosprezo e uma perturbadora despreocupação com a ética. O mérito teórico do post poderia ser carregar os graves dificuldades de saúde pública pra conversa, mas adotou uma abordagem confrontadora.
Assim, infelizmente, o mérito potencial do nobre espaço foi desperdiçado com um matéria equivocada. Superando os defeitos nesse libelo anacrônico, teço, a seguir, alguns comentários baseados em um dos trabalhos que formei dentro da academia na FMUSP. A história da medicina, esta esquecida obediência, tem sido contada somente parcialmente, a toda a hora privilegiando as concepções e práticas hegemonicamente sancionadas nos dias de hoje. Existe mais de uma forma diferente racional de responder aos desafios colocados à medicina na sua trajetória histórica.
O resgate da tradição empírico-vitalista, da qual a homeopatia é a principal herdeira, redimensiona essa trajetória. Esta outra versão da história nos fala do acontecimento homeopático e das suas alternativas pra viabilizar projetos de intervenção não restritos à funcionalidade mecânica do corpo humano. Se isso vem ocorrendo pela práxis da biomedicina, precisa-se à consciência instintiva de Nova Proposta De Redação: Debate Sobre isto Doenças Mentais , uma vez que a geração acadêmica não capacita os médicos para esta modalidade de intervenção. Compreende-se, dessa forma, que seus personagens experimentem enormes problemas em readaptar essa visão não mecânica a seus curricula práticos, uma vez que a pedagogia dispensada ao médico ainda centra-se substancialmente nessa única medida.
Ou seja, há, sim, um despertar pra detectar novas dimensões do adoecer, a percepção de que esse não está circunscrito ao problema biológico. Contudo, esse outro jeito modo de olhar e avaliar a doença e seus respectivos tratamentos ainda acham poucas condições de viabilizar-se na carência de agentes no campo operacional.
As medicinas chamadas de tradicionais entre os quais acham-se a homeopatia, a medicina oriental, a auryveda, prontamente foram demasiadamente castigadas e perseguidas por ideologias médicas e sistemas racionais onipotentes, cujas repercussões fizeram-se constatar pela maturação de seus programas. Não se trata, entretanto, de uma circunstância especial da homeopatia e da medicina oriental.
Este é um problema inerente à competição, previamente referida, entre programas científicos. FATORES QUE Influenciam NO Desgosto MENTAL E Tuas DIMENSÕES tanto não basta que uma epistemologia “emprestada” de outros saberes possa emendar as insuficiências metodológico-conceituais, mesmo que possa ser baseada naquilo que emerge da prática ou de um a outro lado das conversas teóricas. Morar Pela Cidade Afeta Sua Saúde (para Pior); Encontre Como Impossibilitar Dificuldades , não serão os os químicos, físicos, psicanalistas, historiadores da ciência ou a tradição biomédica aqueles que trarão a claridade que falta. Essa luz terá de aparecer do respectivo incômodo e inquietude salutar que determina-se aos que sentem a inevitabilidade de produzir tuas evidências: os médicos que praticam novas maneiras de medicina. Nota-se que isso neste instante está acontecendo e ocupando certos nichos do entendimento, apesar de que de modo tímida e pouco produtiva.
Precisamos insistir pela interlocução, que será árduo, assimétrica, tortuosa. Porém não é mesmo a tensão que impulsiona e excita o ânimo do pesquisador? Com a mesma obstinação, mas, necessita-se cuidar pra que o item inicial da interlocução venha a partir do interior, por este caso, por intermédio do conjunto de vivências produzidas na própria homeopatia. Segundo Henri Bergson (1936: 15), a “pesquisa científica é um diálogo entre a mente e os fatos”, dessa forma, uma construção científica é, por excelência, um diálogo referido a uma interlocução entre uma realidade eleita e uma mente disposta a percebê-la.
As práticas integrativas (recomendadas na OMS e a OPAS como uma maneira inteligente de assistência médica na atenção primária) constituem-se como um saber com aplicatio, todavia são bem mais do que isso. Por acaso as autoras se deram ao trabalho de pesquisar e comunicar isso aos leitores nesse jornal? Decerto não. O evento é Quer Aliviar A Enxaqueca? as medicinas integrativas construiram um jeito, um acordo intersubjetivo que vigia sua própria realização. Trata-se de uma filosofia médica (uma iatrofilosofia particular) com tradição suficientemente robusto pra reivindicar que suas formas de conhecer o sujeito, seu adoecimento, cuidado e cura sejam recolocadas como uma das alternativas de suposição do conhecimento em medicina.
A ocasião é fugidia pelo motivo de para entender não basta uma série de experiências mesmo que metodologizadas e organizadas. Escapa, no domínio da subjetividade do paciente, uma série de elementos fundamentais, o que automaticamente transforma em quase quimera a procura de uma inapreensível essência do sujeito. Os pacientes, do mesmo jeito as substâncias medicinais, “escapam-nos” por entre os dedos, por causa de não somos suficientemente aparelhados pra detectar o que há ali de curável e de curativo, respectivamente. O sujeito que sofre busca auxílio, alívio pra seu sofrimento, qualquer assistência podes lhe dar um suporte afirmativo.