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O vírus inicialmente infecta monócitos em órgãos linfoides e tonsilas do trato respiratório superior e, em 24 horas após a infecção, é carreado por estas células, por via linfática e hematógena, para todo sistema reticuloendotelial. Nestes tecidos o vírus se multiplica, e por volta do quarto ao sexto dia de infecção ocorre o primeiro pico febril e a leucopenia por linfopenia, causada por dano viral direto a linfócitos T e B. A infecção aguda causa apoptose e depleção destas células levando à imunossupressão. Muitas vezes esta fase é subestimada pelo tutor ou pelo próprio médico veterinário pois pode ser transitória, rápida e inespecífica. O primeiro sintoma da cinomose é uma secreção aquosa ou com pus nos olhos. Em fases posteriores, pode-se observar febre, secreção nasal, tosse, letargia, falta de apetite, vômitos e diarreia. Em alguns casos, ocorre um engrossamento da planta das almofadas das patas.
A cinomose canina é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente cães, sendo causada pelo vírus da cinomose (CDV). Essa condição, que representa um importante desafio para a saúde veterinária, pode levar a complicações graves e até à morte do animal. O exame para cinomose canina é uma ferramenta essencial para a detecção precoce da doença, permitindo intervenções rápidas e aumentando as chances de recuperação. A identificação dos sintomas pode ser complexa, pois a cinomose pode mimetizar outras doenças e se apresentar com uma variedade de sinais, como febre, tosse, secreções oculares e nasais, vômitos e diarreia. Ao realizar um exame clínico detalhado, junto com exames laboratoriais específicos, os veterinários podem confirmar a presença do vírus e iniciar o tratamento necessário. Além disso, a vacinação é uma estratégia preventiva crucial para reduzir a incidência dessa doença, destacando a importância do exame para monitoramento da saúde canina e promoção do bem-estar dos animais de estimação.
Ele vai analisar os sinais clínicos que o cachorro apresenta e realizar exames de laboratório, radiografia ou PCR (exame do DNA) para confirmar a presença da doença. A partir disso, o profissional será capaz de indicar o melhor tratamento, de acordo com o estágio da doença em cada cachorro. exame cinomose cachorro , a maior parte dos animais não possuem mais anticorpos maternos por volta da décima sexta semana de vida e, por este motivo, é que a última dose do esquema inicial deve ser realizada neste período. Outras causas de falha vacinal estão relacionadas à produção, ao armazenamento e à aplicação das vacinas. Estado nutricional, temperatura e doenças concomitantes também são fatores individuais que podem influenciar a eficácia do processo vacinal e a imunização do paciente. Contudo, nem sempre há tempo para se esperar tais resultados e o tratamento empírico de amplo espectro baseado na ocorrência de coinfecções mais conhecidas e prováveis deve ser instituído.
As crises convulsivas devem ser controladas e tratadas com medicações anticonvulsivantes como diazepan, fenobarbital e brometo de potássio, nas doses recomendadas. Mexiletina e procainamida tem sido sugeridas para o tratamento das mioclonias porém sua real eficácia é contestável e não relatada. O ácido gama-aminobutírico pode ter efeito apenas em mioclonias de origem cortical. Na desmielinização aguda, por volta da terceira semana após a infecção, não parece haver a participação da resposta imunitária inflamatória mas sim, o efeito do vírus alterando o funcionamento dos oligodendrócitos. Na fase crônica, ao contrário, percebe-se a presença da reposta imunitária local desencadeando resposta inflamatória, o que parece ser responsável pelo processo de desmielinização. A compreensão desses estágios ajudará a interpretação de exames laboratoriais, como análise de líquor, ou mesmo na escolha das intervenções terapêuticas. Os sinais neurológicos dependem da localização da lesão no sistema nervoso central, classificando os em encefalite aguda, não supurativa e crônica.
A cinomose canina é uma infecção viral que afeta cães e outros mamíferos, incluindo furões e alguns animais selvagens. O agente causador, o vírus da cinomose, pertence à família Paramyxoviridae. A transmissão ocorre principalmente por meio de secreções respiratórias e fluidos corporais, o que torna a doença altamente contagiosa. A cinomose pode afetar diversos sistemas do corpo do cão, incluindo o sistema respiratório, gastrointestinal, nervoso e imunológico. Os cães jovens e não vacinados são particularmente vulneráveis, e os sintomas podem variar conforme a gravidade da infecção e o estado de saúde do animal.
O exame para cinomose canina é fundamental não apenas para diagnosticar a doença, mas também para monitorar a saúde geral do animal. Veterinários utilizam uma combinação de anamneses, exames físicos e testes laboratoriais para chegar a um diagnóstico preciso. Exames de sangue e urina são frequentemente usados para detectar a presença do vírus ou para avaliar o estado geral do sistema imunológico do animal. O diagnóstico precoce é crucial, pois permite iniciar o tratamento adequado o quanto antes, aumentando as chances de sobrevivência do cão afetado.
Os sintomas da cinomose canina podem se desenvolver de forma gradual e podem ser categorizados em várias fases. Inicialmente, podem ocorrer sinais semelhantes aos de uma gripe, como febre, inapetência e secreções nasais. Em seguida, os sintomas podem evoluir para problemas respiratórios, gastrointestinais e neurológicos. A presença de convulsões, descoordenação motora e alterações comportamentais estão entre as manifestações mais preocupantes da doença. Reconhecer esses sintomas desde o início é imprescindível, pois cada dia que passa sem tratamento adequado pode agravar a condição do animal.
Para confirmar a infecção por cinomose, os veterinários podem optar por diversos métodos de diagnóstico, que incluem:
O tratamento para a cinomose canina é geralmente de suporte, uma vez que não existe um antiviral específico que elimine o vírus. Os cuidados podem incluir a administração de fluidos intravenosos, medicamentos para controlar sintomas como vômito e diarreia, além de suporte nutricional. Cães que desenvolvem complicações neurológicas podem necessitar de cuidados mais agressivos. A prevenção é sempre o melhor caminho; a vacinação é a forma mais eficaz de proteger os cães contra a cinomose. É altamente recomendável que os tutores de animais mantenham o calendário de vacinação em dia e realizem exames regulares para monitorar a saúde dos seus pets.
O exame para cinomose canina desempenha um papel crucial na detecção precoce e no tratamento da doença, contribuindo significativamente para a saúde e bem-estar dos cães. Diagnosticar a cinomose de forma eficaz permite que intervenções terapêuticas sejam realizadas rapidamente, o que pode salvar vidas. Além disso, a conscientização sobre a importância da vacinação e dos cuidados preventivos é fundamental para reduzir a incidência dessa doença devastadora. Portanto, é vital que os tutores estejam atentos aos sinais clínicos e busquem a ajuda veterinária assim que suspeitarem de problemas de saúde em seus animais, garantindo assim uma vida longa e saudável para seus amigos caninos.